Reeleito presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas (Fenatibref), para a gestão 2015/2020, Geraldo Gonçalves de Oliveira Filho fala sobre os objetivos da entidade e dos desafios futuros.
“Temos que fazer valer o exercício da função daqueles que compõem nosso segmento, fortalecendo-os. Nossa representação fica à mercê de outros sindicatos que invadem nossa base”, critica ele, anunciando que o primeiro desafio da Diretoria reeleita será organizar a categoria nos estados da Bahia, Goiás e Paraná.
Presidente do Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas de Minas Gerais (Sintibref), Geraldo alega que “pelas nossas caminhadas, nossas andanças, a representação específica nestes estados já se faz presente. A categoria existe, está pulverizada, mas sem uma representação de conhecimento específico do nosso segmento”, esclarece.
Outro desafio apontado por Geraldo diz respeito à inserção da Fenatibref nas centrais sindicais, e na própria confederação. “No nosso caso a Contratuh”, diz ele, “para que possamos fazer valer a necessidade e a importância do fortalecimento do movimento sindical”.
De acordo com o presidente, será necessário fazer um amplo debate sobre questões que já são bandeiras do movimento sindical, como a queda do Fator Previdenciário; a redução da jornada de trabalho, sem redução de salários; a regulamentação dos bingos; a não segregação da categoria que, para ele, “é o braço forte do Terceiro Setor”.
Segundo Geraldo, “é preciso estabelecer uma vigília muito próxima na questão do Ministério do Trabalho para que se obtenham novas diretrizes para a Caixa Econômica Federal (CEF), no tocante à arrecadação do imposto sindical. E mais, hoje estamos fadados a sofrer uma pressão enorme do Ministério Público do Trabalho (MPT) na questão da taxa assistencial. Temos que ter certeza de que não vai haver essa perseguição do MPT”, alerta Geraldo.