Sindfilantrópicas

Desemprego cai para 11,7% em outubro, mas ainda há 12,4 milhões sem emprego

29/11/2018

Análise da Pnad Contínua mostra que a taxa de subutilização e de pessoas desalentadas, no

entanto, contínua apontando relativa estabilidade, o que reforça a tese de que o desemprego
vem caindo em decorrência da informalidade

IBGE indica que a população ocupada no final de outubro chegava a 92,9 milhões, um aumento de 1,4% em relação
ao trimestre de maio a julho deste ano - Wilson Dias/ ABR

Rio - A taxa de desocupação fechou o trimestre no mês de outubro em 11,7%, caindo 0,6
ponto percentual em relação ao trimestre anterior (maio/julho), quando a taxa foi 12,3% -
confirmando que o desemprego continua em queda no país.
Ainda assim, o país fechou o trimestre com 12,4 milhões de pessoas desempregadas, número
que, no entanto, registra 4% inferior ao do trimestre encerrado em julho – menos 517 mil
pessoas sem emprego.
As informações foram divulgadas nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) e fazem parte da pesquisa nacional por amostra de domicílio - Pnad
Contínua. Em relação ao mesmo trimestre móvel de igual período do ano passado, quando a
taxa de desemprego estava em 12,2%, com queda de -0,5 ponto percentual.
Os dados do IBGE indicam que a população ocupada no final de outubro chegava a 92,9
milhões, um aumento de 1,4% (mais 1,2 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de maio a
julho deste ano; e mais 1,5% (1,4 milhão de pessoas) na comparação com o trimestre de
agosto a outubro de 2017.
Segundo a pesquisa, as 12,4 milhões de pessoas que integravam a população desocupada no
trimestre móvel encerrado em outubro representava uma queda de 4,0% (menos 517 mil
pessoas) frente ao trimestre de maio a julho de 2018. No confronto com igual trimestre de
2017, houve redução de -3,1% (menos 389 mil pessoas).
Taxa de subutilização
Uma análise detalhada da Pnad Contínua mostra que a taxa de subutilização e de pessoas
desalentadas contínua apontando relativa estabilidade, o que reforça a tese de que o
desemprego vem caindo em decorrência da informalidade.
A taxa de subutilização da força de trabalho, por exemplo, que ficou em 24,1% no trimestre de
agosto a outubro, caiu apenas 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando
estava em 24,5%. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, o quadro foi de estabilidade
(23,8%).
O mesmo ocorreu em relação à população subutilizada que ficou estável em 27,2 milhões, em
comparação ao trimestre de maio a julho deste ano (27,6 milhões). Em relação ao mesmo
trimestre de 2017 (26,6 milhões), esse grupo cresceu 2,6% (mais de 696 mil pessoas).
Já o número de pessoas desalentadas fechou o trimestre móvel encerrado em outubro em 4,7
milhões, também ficando estável em relação ao trimestre maio a julho, mas chegando a subir
10,6% em relação ao mesmo trimestre de 2017, quando haviam 4,7 milhões de pessoas nestas
condições – 4,3% da força de trabalho.
O número de empregados no setor privado com carteira assinada foi de 32,9 milhões de
pessoas, ficando estável em ambas as comparações.
Fonte: O Dia
29/11/2018

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