Sindfilantrópicas

Ministério do Trabalho precisa de 8 mil auditores mas conta só com 2.366

30/01/2018

Levantamento do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) aponta que a carreira de auditor-fiscal do Trabalho tem 3.644 cargos criados, mas só atuam 2.366 - incluindo os que estão em férias ou afastados por problemas de saúde.

 

Segundo Sinait, o número é muito inferior ao necessário para atender o mercado de trabalho no Brasil. Também está abaixo do recomendado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para quem seriam necessários pelo menos oito mil auditores. Além disso, a Pasta vem perdendo recursos no Orçamento.

Rodrigo Takeo Iquegami, Delegado Regional do Sinait em São Paulo, alerta que as condições de trabalho estão cada vez mais precárias.

 

- Trabalhamos há tempos em péssimas condições. E essa situação só piora. Falta desde material básico, como papel, caneta etc. Não temos veículos suficientes para fiscalização. Muitas vezes utilizamos nosso carro particular. E chegamos ao ponto de não ter equipe de faxina nas repartições - denuncia.

 

Para o auditor, a crise atual reflete o descaso do governo com o ministério, que já corre o risco de fechar gerências regionais.

 

- Se as coisas continuarem assim, muitas serão desativadas. E quem vai perder será o trabalhador - afirma Rodrigo.

 

O presidente do Sindicato dos Comerciários de Guarulhos, Walter dos Santos, alerta que "depois da reforma trabalhista, o próximo passo do governo contra os trabalhadores pode ser a extinção do Ministério do Trabalho. Verbas ele já não tem, fiscal do trabalho é raro encontrar algum. O pessoal está se aposentando e o governo não repõe. Estamos caminhando pra uma situação perigosa. Vão sucatear tanto a Pasta que ela se tornará obsoleta.

 

Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo, também critica o sucateamento.

 

- Há muito tempo o ministério vem sendo deixado de lado. Algumas superintendências regionais chegam a precisar de ajuda de Sindicatos pra funcionar. Essa situação se reflete na fiscalização, no acompanhamento da aplicação de Normas Regulamentadoras. A cada dia a situação fica mais complicada.

 

Fonte: Agência Sindical

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